Os discípulos pensavam que o Reino de Deus era algo com escalas e ordens hierárquicas comuns e, portanto, com promoções e distinções especiais. Tal pensamento alimentava e enchia os corações de ambições e egoísmos e, desde então já discutiam qual deles seria o maior. Jesus, no entanto, tinha um método de ensino de hierarquias bem específico, como podemos ver em Mateus 18:1-5:
Naquela mesma hora chegaram os discípulos a Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.
No momento em que os discípulos questionaram "Quem é, por ventura, o maior no reino dos céus?", Cristo, ao que parece sem qualquer palavra ou explicação, chamou uma criança e a pôs no meio deles. Observando eles a inocência, o desinteresse e a simplicidade exemplificada na criança, Jesus lhes disse que essas eram as atitudes que eles deveriam ter para que pudessem entrar no reino. E, então, acrescentou: "Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no reino dos céus". Era a maior lição que a humanidade recebia naquela hora: a humildade de uma criança que se contrapõe a todo o mal do orgulho.
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