Na última semana, o presidente dos EUA Donald Trump visitou a Ásia para tratar, dentre outras questões, sobre a crise com a Coreia do Norte. Em sua visita na Coreia do Sul, houve protestos e certa resistência ante à visita do presidente norte-americano, onde foi alegado que sua posição e opinião gerou uma maior instabilidade nas fronteiras e na segurança mundial.
Nisto, podemos analisar algo no mínimo curioso e ao mesmo tempo preocupante em relação à essa visita. Em primeiro lugar, é de se estranhar que os sul-coreanos e até outras pessoas do mundo que assistem a canais de notícias venham a depositar a culpa da crise da Coreia sobre ele e não sobre o maníaco ditador Kim Jong-Un que parece ser esquecido da mente da população sul-coreana e da comunidade global. Em segundo, é justamente essa troca de valores que se torna a situação perigosa. Se voltarmos no passado, vemos que Winston Churchill procurou avisar a Europa do perigo iminente da máquina de guerra alemã de Hitler, mas a maior parte dos países resolveram então que fazer a vontade do Führer era a melhor opção para a paz. Não precisamos dizer no que resultou esse modelo diplomático em 1939. Da mesma forma, Trump alerta sobre o perigo que vem da Coreia do Norte; porém, a maior parte da população se faz de surda para suas palavras e além disso inverte os papéis, culpando-o sobre o estado atual e o futuro desta crise.
Tem-se presenciado um misto de diversas opiniões vindas de cristãos em relação à situação na Ásia. Alguns veem Trump como um conservador que veio para mudar o equilíbrio político que estava vigente até o momento em favor dos valores ocidentais (e, por consequência, dos valores cristãos). Uma outra parcela de cristãos, que normalmente é a que possui pouca informação sobre o assunto ou sofre de uma desinformação, tem uma visão distorcida e pouco consistente sobre quem ele é e o que ele está buscando fazer, apresentando assim opiniões ora a favor, ora contra. E por fim temos a parcela daqueles que são ativamente contra Donald Trump e acham que ele é um possível candidato ao posto de anticristo (sem exageros); que ele possui políticas que são beligerantes demais ou que exala ódio em cada frase que fala. A verdade é que isso tudo se resolverá quando estas pessoas buscarem olhar não para a pessoa Donald Trump, mas sim para o que ele representa. Quais são seus ideais, com quais ideologias ele mais se aproxima, e o que ele já fez durante seu tempo como presidente? Para isso esses indivíduos devem estar dispostos a buscar informações em outros lugares além dos meios de comunicação comuns (TV aberta) e expandir seu conhecimento. Tudo isso deve ser feito à luz da Palavra e da realidade cristã, caso contrário tudo é em vão. Sendo assim, saiba o que o cristão defende, faça uma comparação com Donald Trump e com os outros políticos e analise.
Portanto, devemos começar o olhar de forma verdadeiramente crítica e isonômica a atitude dos líderes mundiais, atentando para a realidade dos fatos, sem levar tudo no filtro do ativismo partidário, mas dos princípios morais e bíblicos. Convertido ou não, temos que ter a ciência de que, se certos limites forem permitidos de serem quebrados, o caos irá se instalar na região. Trump pode não ser 100% certo em tudo, mas talvez o líder que a mídia considere mais “radical” possa ser aquele que venha manter o equilíbrio e estabilidade político-ecônomica e social, e impedir, sem o mínimo exagero, que se inicie uma terceira guerra.
Quem é o mais próximo dos ideais que você defende, Trump ou Kim Jong-Un?